No ano de 2001 entrei no curso de Engenharia do Ambiente com a ambição de poder vir a trabalhar ao ar livre, em estreito contacto com o mundo natural. “Um mundo melhor” foi o mote para me aventurar nos meus primeiros 5 anos de academia. Contudo, fiquei surpreendida, pois nos 8 anos seguintes a vida profissional desenrolou-se em frente a um computador, rodeada de relatórios e arquivos, de portas e janelas fechadas para o exterior, como um pássaro numa gaiola. Em 2008, tendo adoptado um talhão numa horta comunitária como escape do dia-a-dia, percebi que poderia haver uma solução para o meu ‘sonho’, ser agricultora. E assim começou a viagem pelo ‘mundo’ das hortas urbanas comunitárias do Porto. E foi esta experiência, a sorte das pessoas que se cruzaram no meu caminho e o profundo respeito pela natureza que me deram a coragem para me despedir da consultoria ambiental em 2016 e encarar a agricultura de forma profissional. Aventurei-me, desde logo, numa cooperativa de consumo, materializando o arranque do seu funcionamento na cidade do Porto. Angariei produtores locais e organizei pontos de distribuição, recolhi produtores hortofrutícolas e compus cabazes, sempre em contacto directo com os consumidores. Posteriormente abracei outros projectos profissionais, como um festival sobre sustentabilidade, uma associação, formações em florestas e agroecologia, além de um programa de rádio sobre agricultura. Mas em 2020, enquanto aprofundava os meus conhecimentos práticos no mestrado em Agricultura Biológica, chegava a tão prometida ‘lufada de ar fresco’. Abracei o desafio de ser agricultora urbana com a Noocity. Paralelamente, e porque o que comemos tem toda uma história para contar, estou envolvida com circuitos curtos agroalimentares nomeadamente com o movimento das AMAPs (Associação para a Manutenção da Agricultura de Proximidade). Desde 2015, na organização do primeiro encontro em Portugal, até aos dias de hoje como consumidora e promotora activa desta forma de consumir. Agora, saltando entre Grower de hortas urbanas, formadora de agricultura biológica e projectista de hortas e jardins, surgiu a oportunidade para criar o meu próprio projecto, o Jardins al Dente.
No ano de 2001 entrei no curso de Engenharia do Ambiente com a ambição de poder vir a trabalhar ao ar livre, em estreito contacto com o mundo natural. “Um mundo melhor” foi o mote para me aventurar nos meus primeiros 5 anos de academia. Contudo, fiquei surpreendida, pois nos 8 anos seguintes a vida profissional desenrolou-se em frente a um computador, rodeada de relatórios e arquivos, de portas e janelas fechadas para o exterior, como um pássaro numa gaiola. Em 2008, tendo adoptado um talhão numa horta comunitária como escape do dia-a-dia, percebi que poderia haver uma solução para o meu ‘sonho’, ser agricultora. E assim começou a viagem pelo ‘mundo’ das hortas urbanas comunitárias do Porto. E foi esta experiência, a sorte das pessoas que se cruzaram no meu caminho e o profundo respeito pela natureza que me deram a coragem para me despedir da consultoria ambiental em 2016 e encarar a agricultura de forma profissional. Aventurei-me, desde logo, numa cooperativa de consumo, materializando o arranque do seu funcionamento na cidade do Porto. Angariei produtores locais e organizei pontos de distribuição, recolhi produtores hortofrutícolas e compus cabazes, sempre em contacto directo com os consumidores. Posteriormente abracei outros projectos profissionais, como um festival sobre sustentabilidade, uma associação, formações em florestas e agroecologia, além de um programa de rádio sobre agricultura. Mas em 2020, enquanto aprofundava os meus conhecimentos práticos no mestrado em Agricultura Biológica, chegava a tão prometida ‘lufada de ar fresco’. Abracei o desafio de ser agricultora urbana com a Noocity. Paralelamente, e porque o que comemos tem toda uma história para contar, estou envolvida com circuitos curtos agroalimentares nomeadamente com o movimento das AMAPs (Associação para a Manutenção da Agricultura de Proximidade). Desde 2015, na organização do primeiro encontro em Portugal, até aos dias de hoje como consumidora e promotora activa desta forma de consumir. Agora, saltando entre Grower de hortas urbanas, formadora de agricultura biológica e projectista de hortas e jardins, surgiu a oportunidade para criar o meu próprio projecto, o Jardins al Dente.