Ambiental / Social

Partindo do ano 1976, pude crescer livre entre as praias e campos na periferia do Porto. A vida começou, num campo onde a biodiversidade era a marca distinta, as vinhas a delimitar o campo, as árvores de fruta dispersas abrigavam pássaros e davam sombra. De pé descalço, caminhava pelos regos que levavam a água ao milho e pisava as uvas num ritual ancestral trazido pelos avós e bisavós. O contacto com avós e bisavós carregou-me de histórias rurais desde o Século XIX, a caminho da escola por entre campos pude contemplar a mudança de cada estação. Partindo de um país sobretudo rural, também o tempo me urbanizou. Estudar Ciências do Ambiente no Reino Unido e na Polônia trouxe abertura ao mundo que acabaria por ser reforçada com experiências profissionais na Alemanha e Cabo Verde. Neste caminho formou-se a capacidade de mediar diálogos urbano-rurais, integrando estes dois mundos apaixonantes onde se concentram de forma distinta pessoas e natureza. Regressado a Portugal, com mundo e um legado histórico de três gerações rurais, imperava assumir-me ator e promotor de mudança. É assim que começa a história que se inicia em 2006. A “Raízes”, foi apenas um primeiro projeto, de agricultura biológica, onde cometi todos os erros, trabalhando modelos de agricultura peri-urbana, circuitos curtos de distribuição e relação direta entre produtor e consumidor. Fui pioneiro do modelo das “Community Supported Agriculture” em Portugal. Já na Noocity, a oportunidade de crescimento, e aplicação prática no desenvolvimento de negócio usando hortas urbanas comunitárias, para benefícios ambientais e sociais foi a comprovação de que a mudança é possível, assim como gerar impacto positivo. Apaixonei-me entretanto pela investigação das “relações urbano-rurais para a inovação e desenvolvimento sustentável”, como um estudo sobre o modelo terapêutico a aplicar a este casal singular “campo” e “cidade”. Quase a chegar ao meio século, nunca li tanto, nunca investiguei tanto, nunca me senti tão curioso e tive a consciência do quanto ainda temos por descobrir, por aprender…guio-me agora pela humildade do que não sei e mais preocupado em fazer as perguntas certas, do que ter qualquer resposta. A pergunta que mais me coloco é: Qual a função ecológica do Homo Sapiens?

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Partindo do ano 1976, pude crescer livre entre as praias e campos na periferia do Porto. A vida começou, num campo onde a biodiversidade era a marca distinta, as vinhas a delimitar o campo, as árvores de fruta dispersas abrigavam pássaros e davam sombra. De pé descalço, caminhava pelos regos que levavam a água ao milho e pisava as uvas num ritual ancestral trazido pelos avós e bisavós. O contacto com avós e bisavós carregou-me de histórias rurais desde o Século XIX, a caminho da escola por entre campos pude contemplar a mudança de cada estação. Partindo de um país sobretudo rural, também o tempo me urbanizou. Estudar Ciências do Ambiente no Reino Unido e na Polônia trouxe abertura ao mundo que acabaria por ser reforçada com experiências profissionais na Alemanha e Cabo Verde. Neste caminho formou-se a capacidade de mediar diálogos urbano-rurais, integrando estes dois mundos apaixonantes onde se concentram de forma distinta pessoas e natureza. Regressado a Portugal, com mundo e um legado histórico de três gerações rurais, imperava assumir-me ator e promotor de mudança. É assim que começa a história que se inicia em 2006. A “Raízes”, foi apenas um primeiro projeto, de agricultura biológica, onde cometi todos os erros, trabalhando modelos de agricultura peri-urbana, circuitos curtos de distribuição e relação direta entre produtor e consumidor. Fui pioneiro do modelo das “Community Supported Agriculture” em Portugal. Já na Noocity, a oportunidade de crescimento, e aplicação prática no desenvolvimento de negócio usando hortas urbanas comunitárias, para benefícios ambientais e sociais foi a comprovação de que a mudança é possível, assim como gerar impacto positivo. Apaixonei-me entretanto pela investigação das “relações urbano-rurais para a inovação e desenvolvimento sustentável”, como um estudo sobre o modelo terapêutico a aplicar a este casal singular “campo” e “cidade”. Quase a chegar ao meio século, nunca li tanto, nunca investiguei tanto, nunca me senti tão curioso e tive a consciência do quanto ainda temos por descobrir, por aprender…guio-me agora pela humildade do que não sei e mais preocupado em fazer as perguntas certas, do que ter qualquer resposta. A pergunta que mais me coloco é: Qual a função ecológica do Homo Sapiens?

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Super Poderes

Criatividade atómica
lead designer
Rancona
2016-2020
package designer
Tetrapak
2014-2016
intern
Tetrapak
2013

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Desenvolvimento de negócio
Sustentabilidade alimentar
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Relações urbano-rurais
Design-Thinking
Inovação
Agricultura Biológica

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Projetos

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