30% das emissões têm origem nos sistemas alimentares. Produção, transportes, transformação, refrigeração, armazenamento, embalagens, etc... Para que não nos falte alimento no prato, tudo que acontece até esse momento é bem mais complexo do que possam imaginar.
Apesar da complexidade é bem mais simples do que parece criar um impacto muito significativo e as empresas podem ter um papel muito importante, contribuindo para melhorar o bem-estar, saúde, sustentabilidade e economia local através de um pequeno contributo para os colaboradores que trará grandes vantagens e comodidades.
Promover e desenvolver um sistema de alimentação saudável e sustentável para os colaboradores é simples e basta seguir uma metodologia simples para o seu desenvolvimento.
Consiste em quatro passos:
- Auscultar a comunidade sobre as suas necessidades
- Estabelecer os compromissos entre a comunidade, produtores e empresa, definindo todos os critérios de sustentabilidade, etc...
- Criar um sistema de distribuição e encomendas
- Criar um roteiro de ecoteambulding e ligação entre colaboradores e produtores
Por cada 1000 colaboradores o impacto económico para preservação e promoção de sistemas produtivos sustentáveis são muito significativos podendo facilmente chegar aos 600 mil euros e suportar inúmeros postos de trabalho na agricultura biológica e sustentável.
Igualmente, será fácil quantificar a redução da pegada carbónica e a área produtiva que está a ser apoiada. Acresce ainda a promoção do bem-estar, saúde e ligação à natureza possível de desenvolver com a comunidade.
Tudo poderá começar por uma simples conversa e despertar do debate, para que os passos seguintes sejam apenas uma consequência natural.

